“O Homem Mais Rico da Babilônia” é considerado um dos clássicos do gênero “autoajuda financeira”. O autor do livro busca traçar um paralelo entre a história de Arkad(o homem mais rico da Babilônia) e as práticas financeiras típicas da classe média do Reino Unido na época(o livro foi escrito em 1926), que continuam bastante atuais e aplicam-se a outros países desenvolvidos e até mesmo emergentes, como é o caso do Brasil.
A maior parte das lições do autor do livro em relação à administração do patrimônio pessoal já se tornaram clichês dos livros de finanças pessoais. Contudo, seja o leitor um iniciante no tema ou até mesmo um iniciado, o conteúdo nele presente agrega bastante ao desenvolvimento do repertório financeiro, o que por si só já é enriquecedor e faz a experiência valer a pena.
Escrito em 1926, época de expansão do crédito, fartura de consumo e avanço da especulação, principais ingredientes da posterior crise de 1929, o livro foi um dos primeiros do seu gênero, criando uma tendência que seria muito explorada posteriormente em livros como “Pai Rico,Pai Pobre”(Robert Kiyosaki) e “Os Segredos da Mente Milionária”(T. Harv Eker).
Nota do livro : 8,5/10