Os primeiros passos na bolsa, para muitas pessoas, podem parecer os mais complicados. Entretanto, é nesse período que podem surgir as primeiras grandes oportunidades de crescimento patrimonial. Desse modo, o investidor iniciante deve ter em mente quais são os seus objetivos, seu perfil e o horizonte de tempo para os seus investimentos.
Desde o advento do Home Broker, no final da década de 1990, investir na bolsa de valores nunca mais foi a mesma coisa. Se antes era preciso manter todo um aparato, hoje qualquer pessoa que possua um CPF e uma conta bancária pode começar a dar os seus primeiros passos.
Mas toda essa desburocratização também trouxe alguns desafios. No meio de um mar de siglas, com tantas empresas, ETF´s, fundos imobiliários etc., por onde começar? A bem da verdade, a resposta para essa pergunta precisa levar em consideração uma série de variáveis. Um investidor mais jovem, que possua um horizonte de investimento mais a longo prazo e outro que inicie mais tarde e, consequentemente, disponha de menos tempo para alcançar seus objetivos, devem assumir posturas diferentes e uma orientação é sempre bem-vinda.
Após a escolha da corretora, a qual deve estar alinhada com o perfil e os objetivos do investidor, deve-se fazer os primeiros aportes, sejam eles via TED, DOC ou, se a corretora permitir, via PIX, a nova plataforma de pagamentos do Banco Central.
A partir daí é só começar. Não se deve cobrar tanto no início, tendo em vista que o foco do investidor deve ser sempre voltado para o longo prazo. Por isso, mais importante do que encontrar a empresa do momento, a ação que mais deve subir pelos próximos 10 anos, deve-se aprender. Sim, o aprendizado no mundo dos investimentos financeiros também se dá através da prática. Para além da teoria, cujo domínio é imprescindível para se ter sucesso nos investimentos, a vivência de mercado faz parte do processo de crescimento. Por isso, é preciso ter responsabilidade, ouvir e ler com atenção aos investidores e analistas de mercado mais experientes, saber quais são os seus limites, o que se pode e não se pode fazer, quais são os riscos que vale a pena correr. O prejuízo muitas vezes faz parte dessa equação. Perder dinheiro faz parte da trajetória de todo investidor, por mais bem-sucedido ou experiente que ele seja. o mais importante é não desistir logo no primeiro tombo, sempre repensar suas estratégias e aprender com os próprios erros.